O Oiti, cientificamente conhecido como Licania tomentosa, é uma árvore nativa da América do Sul, predominante em regiões de cerrado e mata atlântica. Pode alcançar de 8 a 15 metros de altura, com um tronco geralmente tortuoso e folhas verde-escuras, cobertas por uma camada aveludada de pelos.
Suas flores pequenas e amareladas aparecem em inflorescências terminais, seguidas por frutos ovais que amadurecem de verde para amarelo ou alaranjado, com polpa carnosa comestível contendo uma única semente. Adaptado a climas tropicais e subtropicais, o Oiti prospera em solos bem drenados e tolera tanto solos ácidos quanto neutros, além de resistir a secas moderadas.
Utilizado amplamente, seus frutos são apreciados in natura, em sucos, geleias e licores, enquanto partes da planta são usadas na medicina popular. A madeira é empregada localmente na construção e artesanato. Cuidados envolvem podas de formação, regas regulares durante períodos secos e controle preventivo de pragas como percevejos e doenças fúngicas.
O Oiti desempenha um papel significativo na biodiversidade, contribuindo para ecossistemas naturais e sendo valorizado por suas múltiplas utilidades econômicas e ecológicas.